21.12.09

REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO DO GRÊMIO – A COBRA VAI FUMAR

Hoje a noite os conselheiros gremistas se reunirão para aprovar o orçamento 2010, praticamente, uma semana antes de iniciar o ano, mas deixamos assim pois o foco deste post é outro. Além disso, a pauta da convocação prevê a explanação do presidente da Grêmio Empreendimentos e executivos da OAS a respeito do status do Projeto Arena.

Será uma das reuniões mais apimentadas dos últimos anos, em decorrência da repercussão verificada nas últimas semanas, quando tardiamente um grupo de conselheiros gremistas ligados aos ex-presidentes Flavio Obino, Oly Fachin e Helio Dourado, resolveu contestar o contrato firmado em dezembro de 2008 entre Grêmio e OAS. Será que eles estavam dormindo até agora?

Como se não bastasse o período de um ano de atraso na referida contestação, os conselheiros dorminhocos utilizam-se de meias verdades para tentar angariar simpatizantes junto a opinião pública, tais como falta de quorum na aprovação do contrato, descapitalização do Grêmio, a perda dos direitos de acesso ao estádio dos sócios, dentre outras questões que não foram analisadas dentro de um contexto negocial ou de um plano de negócios, mas em uma simples leitura de um contrato por uma pessoa que, provavelmente, é um excelente assessor jurídico (O PDT pode nos confirmar isso) mas está longe de conhecer um fluxo de caixa e um business plan.

Como se não bastassem as contestações fora de hora, os nobres conselheiros apegam-se em um projeto arquitetônico muito bem desenhado, de autoria do competentíssimo e saudoso arquiteto Plínio Almeida, porém plenamente inviável financeiramente e NADA atrativo a possíveis investidores.

Por incrível que pareça, quando questionados de onde sairiam os recursos para financiar a reforma do Estádio Olímpico, a turma que estava ibernando até agora, prontamente respondia que tais recursos poderiam ser gerados em uma eventual abertura da capital da Grêmio Empreendimentos com a comercialização das suas ações nas Lojas Grêmiomania. Algo que demonstra claramente o despreparo, a superficialidade e a inexequibilidade desse plano B cantado em verso e prosa pelo MGAT.

Para finalizar denunciamos que o MGAT, um dos grupos do então G6 e apoiador da candidatura do Presidente Duda Kroeff, avalizou assim como os outros 5 grupos a plataforma de campanha do atual presidente, na qual constava como umas das cláusulas pétreas o apoio ao Projeto Arena.

Além de não estarem honrando o compromisso assumido, não assumem o seu posicionamento enquanto grupo contrário ao Projeto Arena, transferindo tal responsabilidade a alguns dos seus integrantes que estão na linha de frente.

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