3.12.08

Procura-se Contadores Habilitados

Segundo relato dos presentes na reunião do Conselho Deliberativo do Grêmio, ocorrida na noite de ontem, o parecer do Conselho Fiscal do Grêmio foi de uma infelicidade tamanha. Tanto pela forma como foram conduzidos os trabalhos pelos membros do Conselho, que não discutiram com a gestão do clube os aspectos identificados, demonstrando uma falta de conhecimento de como funciona um órgão dessa envergadura, como pelo fato de terem simplesmente copiado o parecer da auditoria externa.

Não estamos criticando os pontos levantados no parecer, pois o que não está sendo feito adequadamente deve ser regularizado, mas estamos criticando a falta de lealdade, respeito e seriedade dessa comissão com a administração do Clube, restando claro que os ranços pessoais estão se sobrepondo a questões técnicas.

Destaca-se ainda o excelente português utilizado na redação do parecer, carregado de termos de um juridiquês do tempo do “data vênia”, demonstrando claramente o viés jurídico de uma comissão que deveria ser na sua essência contábil/financeira.

Lamentamos a pobreza técnica deste órgão, após a saída dos Drs. Flávio Jacobus e Luis Onofre Meira, restando apenas advogados que não sabem a diferença de um balanço patrimonial para uma demonstração de resultado. Pior que isso, são os constantes vazamento de informações à imprensa, mais especificamente a um grande colunista, cuja especialidade é política gremista.

A fonte desse vazamento ?...Todos sabem quem é, mas ninguém fez nada até agora, ou melhor, a exceção feita ao Dr. Jacobus, ninguém fez nada.

17 comentários:

Anônimo disse...

Moderador(es), vocês só podem estar de brincadeira com essa de que o C. Fiscal perdeu qualidade com a saída do conselheiro prolixo. Só pode ser brincadeira.

Anônimo disse...

É por essas e outras que um grupo de associdos estava questionand a legitimidade desse conselho fiscal.

Anônimo disse...

O pior é ter que aturar o tal do Cacaio Azambuja, que não entende buliufas de finanças dando pitaco. Milagre ele não colocar no parecer um item sobre a sua cadeira perpétua que herdou do pai há 50 anos atrás.

Anônimo disse...

Pobre Grêmio !!!!!

Anônimo disse...

Pela Publicação do Parecer do Conselho Fiscal e da Auditoria

Os moderadores do Blog GRÊMIO SEMPRE IMORTAL reiteram a informação de que procuraram relatos sobre a reunião do Conselho ocorrida em 02/12, sendo que apenas no Blog Democracia Gremista houve um post sobre o tema, o qual transcrevemos em nosso Blog.

Independente disto, discordamos do nosso leitor assíduo, Sr. Zaratustra. Não estamos aliados ao Movimento Grêmio Novo e nem aos antigos moderadores do SOS Grêmio. Como é de conhecimento de todos que por aqui passam para ler nossos posts, discordamos frontalmente da política adotada pelo MGN, em especial ao tratamento que se dá a questão da arena.

Enfim, reiteramos que, se houver qualquer post ou mensagem com o relato do ocorrido na reunião citada, imediatamente estaremos procedendo a sua publicação, por entendermos que o associado tem o direito de conhecer essas informações.

Assim, queremos a manifestação de todos os movimentos políticos tricolores. Queremos ver a manifestação do Grêmio Novo, Grêmio Independente, Grêmio Imortal, Grêmio Acima de Tudo, Grêmio Sempre, Grêmio Unido, Grêmio Menino Deus pela defesa e transparência dos atos do Clube. Este é o momento de sabermos quem está realmente ao lado do associado, ou que somente em períodos eleitorais se traveste de defensor dos direitos dos sócios. A época da economia interna já ficou no século XX.

Anônimo disse...

Bah moderador(es), vocês cometeram o pecado mortal de falar mal de alguém pertencente ao grupo dos cornetas. Se preparem, pois vão começar a boicotar vocês. Vão falar que esse site é dos noviços ou dos guerreirinhos. Que êsse site é coisa do DEMO, do coisa ruim, de lucifer. Enfim, bobagens desse tipo.

Não se surpreendam se eles começarem a dizer que esse site não é democrático, pois a opinião expressada aqui foi de encontro a deles.

Anônimo disse...

Excelente o post. Tem é que mudar esse conselho jurídico, ou melhor, conselho fiscal.

Cadê os corneteiros de plantão agora?

Cadê o dono do Grêmio?..Ah, esse tomou um chinelada do Merchand Neves nesta semana que deve estar desatinado e destilando raiva por aí.

Anônimo disse...

Comentário Infeliz seu moderador. Os conselho fiscal estava prestando um grande serviço ao clube e foi desrespeitado por esse blog.

Anônimo disse...

Citado nominalmente pelo Sr. Paulo Santos, em comentários, peço, respeitosamente, ao moderador, direito de resposta. Quem subscreve o presente é o “tal de Cacaio Azambuja”, o que “não entende bulhufas de finanças” e que dá “pitacos” no Conselho do Grêmio. Chamo-me Antonio Carlos de Azambuja e o apelido me foi dado por pequenos colegas nos tempos da escola risonha e franca. Conservo-o até hoje, com carinho. Não é cognome e nem alcunha, constante de Folha Corrida. Realmente, não sou um especialista em finanças. Tento resumir o que fui e sou: advogado, provenho de educação fundamental lassalista e acadêmica laica. Oficial R-2 de Cavalaria, depois de colar grau fiz mestrado e, por algum tempo, lecionei na universidade. Na vida profissional, passei pelos cargos de assessor jurídico de empresas de incorporação, construção e comercialização de imóveis ( Maguefa e MGF) e companhias de crédito imobiliário diversas ( Crefisul, Província, Sulbrasileiro) onde também exerci cargos executivos (gerente operacional). Integrei o Conselho de Administração de Apesul-Associação de Poupança e Empréstimo (depois integrante do Grupo Habitasul). Por vários anos fui empresário da construção civil ( CVA LTDA.), tendo erguido prédios com um número total de mais de 500 apartamentos, em Canoas e na praia (Capão da Canoa). Sou autor de um livro “ Clube Empresa – Preconceitos, Conceitos e Preceitos “, promovido pelo maior editor acadêmico do RGS, Sérgio Fabris, em 2000. Atualmente, sou profissional liberal com currículo de 42 anos de formatura. Integro o Conselho Deliberativo do Grêmio a 34, cinco mandatos consecutivos e meio aproximadamente. Feitas essas apresentações – a contragosto – informo que, no clube, participei como autor ou co-autor de alguns projetos e eventos que julgo relevantes para a vida e história dele, a saber: (a) a proposta de extinção do Conselho Consultivo, na reforma estatutária de 1983; (b) a redação, com o insigne Renato Souza, do primeiro projeto de representação proporcional nas eleições do Conselho, levado a plenário (sem sucesso, por falta de quorum de votação) em reunião de 25 de julho de 1989; (c) Relator da Comissão Especial ( Reginaldo Pujol, Aimoré Nascimento, Carlos Pacheco e Ronaldo Carvalho) que elaborou, em agosto de 1991, o Projeto Grêmio 2003, o primeiro trabalho desenvolvido no Grêmio sobre a tese da transformação do clube em empresa ou de criação de um braço comercial para suas operações no desporto profissional ( dezessete anos antes da Grêmio Empreendimentos S/A.); (d) nesse projeto, os primórdios dos princípios de eleição direta para a presidência pela Assembléia Geral; (e) autor do Regulamento da Calçada da Fama, em 1998; (f) um dos seis conselheiros que, num quorum de duzentos e quarenta, se abstiveram de votar o famigerado e indigitado contrato da YSL, na fatídica noite de 15 de dezembro de 1999; (g) presidente, há 8 anos ( quatro gestões executivas) da Comissão da Calçada da Fama, (h) membro da Comissão Fiscal , com mandato vigente até 2010; (i) autor de mais de uma dúzia de artigos publicados no Jornal do Comércio, Secções “ Opinião “ e “Jornal da Lei” nos últimos 4 anos, vinculados às questões tricolores; (j) sócio fundador e assessor jurídico da Associação dos Gremistas Patrimoniais. Parte do que relatei encontra-se documentalmente arquivada na Secretaria do Conselho e no Memorial do Grêmio (atas). Referentemente às cadeiras perpétuas, assunto abordado pelo desconhecido ( para mim) sr. Paulo Santos – que demonstra me conhecer com mais proximidade do que pensei, posto que refere a um legado de meu pai, ocorrido em 1956, por efeito de sua morte – tenho a relatar um fato que ele não sabe e, seguramente, a grande maioria dos associados da espécie, no Grêmio, também não conhece. Em 2006, depois de ingentes esforços solitários, encetados por quase um ano de lutas no plenário do Conselho e junto à direção do Grêmio, consegui (primeira pessoa do singular !) que o clube reconhecesse, por escrito, através de documento expresso (cartas individuais) os direitos vitalícios de fruição das chamadas cadeiras perpétuas do Olímpico pelos seus respectivos titulares aquisitivos , bem como os de legá-los por hereditariedade a seus sucessores. Além disso, alcancei a concessão do direito, naquele ano e nos seguintes, de redução do valor das anuidades desses associados, os quais passaram a pagar um terço da taxa ( R $ 980,00) então estipulada para eles. Isso representou, naquele ano, uma economia da ordem de R $ 680,00 para cada um, que hoje, suponho, três anos passados, atinja perto de R $ 2.000,00. O total dessas vantagens, pelo número de beneficiados, 162, alcança perto de R $ 110.000,00 anuais. Isso nunca foi usado por mim em circuitos sociais abertos ou fechados. É, infelizmente, a primeira vez, porque me senti insultado. Fiz, como conselheiro, aquilo para o que fui eleito: mais do que representar o associado, servi-lo. Minha experiência nessas três décadas no Conselho, autoriza-me dizer que poucas vezes os membros deste se comportaram assim, com vistas aos interesses dos seus eleitores. Não pratico, dentro do Grêmio, o alpinismo político e , fora dele, o social, na sua esteira, como, lamentavelmente, muitos dos meus companheiros o fazem, aliciando-se e promiscuindo-se a e com a mídia especializada, na busca da evidência pública. Pretendo pertencer, orgulhosamente, ao pequeno grupo que tem por ambição no clube enquadrar-se na estirpe de Renato Souza, de quem fui aluno e servo na minha já longa vivência no sodalício. Por isso, talvez, o Sr. Paulo Santos não me conheça, chamando-me de “tal “ de Cacaio Azambuja. As estrelas conhecidas dele talvez sejam aquelas que, frequentemente, apresentam-se nas rádios e jornais, fornecendo segredos de Estado do Grêmio para os seus apaniguados amigos jornalistas, mas que, no plenário do Conselho, escondem-se nos desvãos do ambiente, atrás das colunas, com medo da própria sombra. E calam. E consentem. E se mostram tolerantes e complacentes com muitos dos absurdos que sabemos ter incidido na história administrativa, política e jurídica de nosso clube, em meio século. Pelo contrário: o desconhecimento do Sr. Paulo Santos me tranqüiliza.Por saber-me distante de seus juízos críticos, inconsistentes, açodados, acintosos e debochados. Afinal, de quem se trata: é conselheiro, diretor ?. Sabe, por acaso, onde fica a sala do dr. Raul ? Quem seja ele ? Conhece o Memorial ? Já esteve na Ilha ? no Duque de Caxias ? O que pensa sobre a capitalização do Grêmio ? A S/A deve ter capital aberto ou fechado ? Como enfrentaremos um possível acordo de acionistas na formação do capital da empresa gestora da ARENA ? Já ouviu falar de Due Dilligence ? Ora, ora, não abuse da minha paciência com seus desaforos. Recomendo-lhe: não é assim que vai subir no Conselho (se fizer parte dele !) onde, primeiro, o neófito, cristão novo, tem de se informar para, depois, ganhar respeito e, mais tarde, prestígio. A notoriedade vem por último. Vá devagar para chegar depressa. Não é através desses “pitacos” ( aí, sim) em blogs que o Grêmio lhe reconhecerá valor. Por enquanto, comportando-se assim, é totalmente dispensável para nosso futuro. Limite-se ao seu tamanho atual. Não passa de um integrante do baixo clero. Cacaio Azambuja.

Democracia Gremista disse...

Prezado Antônio Carlos Azambuja, este blog concederá todo o espaço que você entenda como necessário para o seu direito de resposta, na hora que bem entender.

Obrigado,
Democracia Gremista.

Anônimo disse...

Caro Sr. Carlos Azambuja, parabéns pelo seus comentários e explicações. Por essa experiência e conhecimento do nosso Grêmio. Por isso que eu sempre digo experiência, mais juventude ambos com competência ~deveriam ser os principais pré-requisitos para o nosso CD. O Sr. Paulo Santos não passa de mais um idota arrogante que apenas faz críticas. Precisamos de pessoas propositivas e inteligentes, herança significa passado, passado significa história, história só tem, quem a preserva e respeita.Dá-lhe Grêmio.

Anônimo disse...

Dr. Carlos Azambuja, retiro tudo que eu havia escrito diante do seu excelente currículo. No entanto, lamento que o senhor não consiga traduzir na prática tamanha experiência.

Anônimo disse...

Eleição em Outubro pra que?
Já estamos quase na metade de dezembro e o Grêmio não tem comissão técnica pra começar a montar o time de 2009 ....
E se o Roth não ficar como parece a situação piora ainda mais !!

Anônimo disse...

Alguém já foi no site dos noviços? Lá tá um texto com uma série de perguntas/respostas sobre a arena.
Só que na parte dos direitos dos sócios patrimoniais e donos de cadeiras, eles não garantem nada. Tudo segundo eles vai ficar pra ser decidido depois, pelo Conselho.
E quem é que tá respondendo? Não é assinado.
E nós vamos acreditar num site que publica uma coisa sem assinatura? Eu acho que tem que ser respondido no site do Grêmio e não de um movimento.
E depois eles querem que o cara acredite e apoie eles e o Antonini.

Anônimo disse...

Jr, um site não precisa de assinatura. É óbvio que é assinado pelo Movimento Grêmio Novo, foi publicado lá.
Eu pelo menos entendi a questão dos sócios, assinei um contrato com o Grêmio, não com o Olímpico. Meu direito está escrito no contrato. Sou sócio patrimonial, com a Arena continuarem sócio patrimonial, terei acesso aos jogos sem necessidade de ingresso, como é hoje no Olímpico, terei apenas que pagar minha mensalidade.

Anônimo disse...

CArlos Neves, tu chegou a ler as cláusulas que estão no contrato?
Dá uma lida em sempreimortal.wordpress.com
Eu li e me preocupei. O nosso direito foi pra banha.
O Antonini mesmo disse na Guaíba hoje de manhã que a manutenção dos nossos direitos vai depender do conselho deliberativo. Se o contrato for aprovado pelo Conselho, não temos mais direitos.

Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom