Oposição prepara retorno de Odone

Notícia veiculada pela ZH de hoje afirma que a oposição trabalha nos bastidores para o retorno de Paulo Odone a presidência do Grêmio.

Perguntamos: Paulo Odone?

Achamos que foi um grande presidente, tanto dentro como fora de campo, mas o Grêmio está precisando de novas lideranças, preferencialmente, do meio empresarial que esteja totalmente fora dos ranços políticos e pessoais que tomam conta dos bastidores do Clube.

Segue a íntegra da notícia:


Oposição prepara retorno de Odone


A um ano da eleição a presidente, movimentos de oposição do Grêmio já preparam uma candidatura para a sucessão de Duda Kroeff. O nome preferido é o de Paulo Odone, que deixou o clube no final de 2008.

A articulação é feita pelos movimentos Grêmio Novo e Grêmio Independente e inclui reuniões semanais com associados gremistas da Capital e do Interior. Reeleito, Odone retomaria o comando do projeto da construção da arena, lançado em sua gestão.

Presidente entre 2005 e 2008, Odone tem resistido às pressões para tentar um novo mandato. Hoje ele atua como secretário Extraordinário do governo para a Copa de 2014. Caso não tente em 2010 a reeleição à Assembleia Legislativa, poderá ser convencido a concorrer novamente.

– Temos a convicção de que, com ele, ganhamos a eleição. É o nosso plano A – diz um dos articuladores da candidatura.

As alternativas seriam um candidato ligado ao meio empresarial e Eduardo Antonini, vice de planejamento no último mandato de Odone. Antônio Vicente Martins, que concorreu duas vezes pelo Grêmio Independente, não está disposto a tentar novamente.

– Minha contribuição já foi dada. O Grêmio precisa se renovar para que o radicalismo de alguns não se sobreponha aos interesses do clube – afirma Odone.

O ex-presidente acredita que o projeto arena sairá do papel no segundo semestre de 2010. A liberação de linha de crédito por parte do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) só depende, conforme sua opinião, da redução da taxa de juros. Além do BNDES, o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) também poderia financiar a obra.