25.6.09

3 X 1 NO LOMBO E UMA MAXI BOBAGEM

Enquanto o mundo luta contra práticas e manifestações racistas, o super-herói tricolor protagonizou na noite de ontem uma MAXI CAGADA. Que nos perdoem o termo, mas não existe outra expressão que mais se aproxime da atitude que o nosso goleador tomou.

Tudo bem que no decorrer dos 90 minutos de jogo os ânimos se acirrem, ouvem-se palavrões e xingamentos, vêem-se empurrões e, em certos casos, até uma chegada mais ríspida. Agora, por mais quente que esteja a cabeça do jogador, jamais se pode incorrer no erro de falar ou gesticular algo de natureza racista, ainda mais em um jogo como o de ontem, no qual estavam dezenas de câmeras filmando, milhares de espectadores em campo, milhões de telespectadores e, acima de tudo, uma delegada querendo os seus 5 minutos de fama, ainda mais quando se sabia que o governador playboy de Minas Gerais estava nas tribunas do Mineirão.

Soma-se a todo esse imbróglio a falta de habilidade da direção gremistas na condução do problema, principalmente, ao tentar impedir a ação da polícia, parecendo torcedores insanos. Obviamente, o atleta deve ser preservado e jamais deverá ser jogados as feras e aos vaidosos que querem os seus 5 minutos de fama, como a delegada mineira, mas a inabilidade foi algo ímpar ontem a noite.

Destacamos alguns lances bizarros:

1) A argumentação bisonha do nosso dirigente Meira, junto aos policiais: “O Grêmio sempre foi bem recebido aqui”; “Vocês não podem nos expor desse jeito”; “O Grêmio é um time grande”. Só faltou dizer que os policiais não eram legais e que não queria mais brincar;

2) O grau de descontrole verbal do nosso homem forte do futebol, só faltando convocar explicitamente a torcida gremista para uma guerra no jogo em Porto Alegre;

3) O agente aduaneiro barrando a porta do ônibus gritando enlouquecidamente em uma verdadeira guerra de carteiraço;

4) Para finalizar, o trenzinho da alegria nas viagens do tricolor. Durante a transmissão de ontem, ouviu-se o nome de quase uma dúzia de assessores da atual diretoria que, certamente, estavam em BH as custas do Grêmio (passagens aéreas, hospedagem, alimentação, etc).

Como nem tudo na vida são trevas, parabenizamos o Coronel Elvio, pela postura digna de dirigente gremista no episódio de ontem, ao ser prático, sensato e eficiente no encaminhamento de um desfecho sem maiores traumas a imagem do Grêmio e ao nosso artilheiro.

Adicionalmente, não tá morto quem peleia. Basta dois gols para mandarmos esses mineiros de volta a sua terra para comer pão de queijo e passarmos para a final da libertadores. Depois é só alegria.

9 comentários:

Antonio Conselheiro disse...

Nem na varzea se vê tanto dirigente despreparado. Coitado do nosso Grêmio.

Anônimo disse...

Onde estava o presidente DUDA na hora da confusão ???

Paulo Zulu disse...

Se o Grêmio vier a jogar a final da libertadores na argentina, contra o estudiantes, eu também quero me integrar no trenzinho da alegria.

Podem botar o meu nome lista (passagens, ingressos, hotel e bóia), tudo pago pelo tricolor.

Tô dentro, afinal eu també sou gremistas dos quatro costados.

Rogerinho disse...

Não dá para entrar nessa de jogo de guerra e hostilizar o pessoal do cruzeiro com termos racistas.

O Grêmio e a torcida não podem entrar nessa. É furada, ainda mais com a falta de influência do futebol gaúcho junto a CBF.

Só temos a perder se a torcida seguir o desespero dos dirigentes.

Pimpolho disse...

Tinham dúzias de assessores e diretores na fusarca do Mineirão. Todos peitando, se impondo e atolando a vaca no brejo da incompetência.

A única pessoa que deveria ter tomado a frente, que deveria ter se imposto, pois é a figura máxima do Clube, o nosso presidente, não o fez.

Por que ?...ninguém sabe

Talvez estivesse no fundo o ônibus, com a postura dõ tipo: Eu não tenho nada a ver com isso...

Anônimo disse...

Vamos patrolar os mineirinhos na semana que vem.

Vai dar dó deles. Vão tomar 4 nas costas e daí eu quero ver esse imprensa vermelha falar mal do tricolor.

Jésura disse...

Há muito tenho ouvido que 65% da população do RS é gremista; exageros à parte, acho inconcebível que essa imensa torcida seja tachada de neonazista ou de racista por atos de meia dúzia de baderneiros que querem aparecer na mídia a qualquer custo. Há especulações de que alguns grupos pretendem continuar a confusão iniciada no Mineirão aos gritos de "macaco" no Estádio Olímpico. Lamentável sobre todos os aspectos. Que somos uma torcida diferente, não há dúvida, mas não pela ignorância.

Gremista Lesado disse...

Maxi-cagada foi a do sócio gremista em acreditar que Duda Obino New Generation Kroef fosse algúem preparado para a função.

Anônimo disse...

O tal blog "sempreimortal" diz que não aceita pseudônimos, mas aceita um cara que se autodenomina "tequila" (bebida vagabunda).

Também, querer coerência daquele blog seria demais.