Por que o Grêmio não consegue reter os seus melhores profissionais das categorias de base?

Como se não bastasse a perda de um profissional escasso no mercado, como o executivo de futebol, que deixou o Grêmio no início do ano, estamos acompanhando uma debandada dos melhores profissionais das categorias de base do Grêmio, que estão preferindo atuar em equipes menos expressivas ou com perspectivas de êxito muito menores que as do Tricolor. A saída do Julinho Camargo, por exemplo, que trocou o Grêmio pelo Vitória da Bahia parece brincadeira de mau gosto, mas não é. Trata-se da mais pura verdade.

Mesmo tendo apresentado excelentes resultados nos últimos anos, nos parece que a diretoria não está se esforçando muito para manter esse pessoal em seus quadros de colaboradores, transparecendo a adoção da política de “Terra Arrasada”, através da qual tudo que estava no Grêmio antes de 22 de dezembro de 2008, independente de estar dando resultados positivos ou não, passou a ser mau visto e motivo de eliminação/extinção.

Diante desse quadro caótico, perguntamos:

1) Por que falta motivação aos profissionais do Grêmio?

2) Por que os profissionais estão trocando o Grêmio por equipes como Vasco e Vitória?

3) Será que existem projetos adequados para as categoria de base?

4) Será que o mercado da bola descobriu os nosso profissionais somente em 2009?

5) Será que os projetos da atual gestão restringem-se somente a nomeação de assessores abnegados?

6) Qual a responsabilidade do novo Assessor das Categorias de Base nisso?

7) Será que o Vitória da Bahia tem melhores perspectivas, melhores condições de trabalho e uma situação financeira mais confortável que a do Grêmio, que possibilite a contratação de um profissional como o Julinho Camargo, a ponto de preterir o Grêmio ?

Estamos em abril ainda e o quadro que está sendo pintado está cada vez mais estarrecedor.